AS QUESTÕES CHAVES DA SAÚDE FAMILIAR
Coleção 1 / Vídeo 12
DESENVOLVENDO
A SAÚDE FAMILIAR
Olá! tudo bem?
Formar uma família é muito sério. Mas requer leveza!
Não basta viver o óbvio do cotidiano, é preciso compreender o sentido de família.
Dando continuidade às reflexões que constam nessa coleção 1 da Série Orientação Educacional Familiar, hoje finalizamos com o tema a importância de desenvolver a saúde no contexto familiar.
Como assim? Desenvolver a saúde familiar?
Em primeiro lugar é importante compreender o
sentido de saúde que vamos abordar.
Saúde nos conecta com algo que é bom.
Estou falando de construir uma família num ambiente saudável.
Família que cultiva bons relacionamentos entre seus integrantes.
Desenvolver bons relacionamentos no dia a dia da família proporciona saúde emocional, intelectual e física.
E como se desenvolve bons relacionamentos?
Um bom relacionamento, pressupõe:
- Educação Dialógica, conforme destaquei no vídeo 5 dessa coleção 1.
- Rotina bem organizada conforme conversamos no vídeo 8 e e no vídeo 9.
- Consciência dos conflitos.
Em relação à educação dialógica no contexto familiar é importante destacar que o diálogo é o princípio básico da nossa proposta, tendo em vista que os filhos aprendem por meio da interação.
Nessa interação os filhos estão no processo de aprendizagem e desenvolvimento e os pais no papel de conduzir esse processo.
E como estamos falando de educação dialógica na perspectiva de uma relação saudável, precisamos levar em consideração a importância de promover momentos de diálogos em que os filhos possam ser interativos no processo de orientação.
Numa relação de orientação nessa perspectiva não cabe gritos, castigos, intolerâncias, etc. Essas atitudes devem dar lugar à escuta, aos limites conversados, autoridade dos pais.
Quando escutamos possibilitamos que os filhos falem, se justifiquem, explicitem as suas opiniões e destaquem as suas ideias e propostas sobre uma determinada situação.
Essas escutas nos ajudam a refletir sobre os limites necessários. Quando esses limites são conversados se tornam mais fáceis de serem cumpridos.
O cuidado que precisamos ter nessa relação é de não nos igualarmos aos filhos em nossos papeis. Os filhos precisa assumir o seu papel de filhos, e, os pais a sua função de pais educadores.
Quando temos clareza da nossa função de pais educadores, atuamos como tal, sem perder de vista que no processo dialógico, aprendemos muito com os filhos. E, é esse aprendizado que nos ajuda, isto é, nos torna cada vez mais humanos e justos no processo educativo.
Por isso, é importante tomarmos consciência dos modos como nos relacionamos com os filhos e dos discursos que permeiam as nossas orientações.
A saúde das relações familiares requer uma educação comprometida como o bem estar emocional, que por sua vez tem implicações no intelectual e no físico.
Como podemos ver a saúde familiar pressupõe qualificar as interações cotidianas
Nesse sentido, não podemos ignorar os desafios que se apresentam no processo educativo.
Uma relação saudável, não significa um dia a dia sem conflitos. Pelo contrário, os conflitos precisam ser explicitados e discutidos.
Por isso, precisamos aprender a ouvi-los, porque é só ouvindo que conheceremos as suas reais necessidades.
E quando conhecemos os nossos filhos conseguimos mediar os conflitos com mais qualidade.
Daí a importância de se ter um rotina saudável.
Rotina no sentido de que, precisamos estabelecer foco, e, os nossos filhos são as nossas prioridades máximas.
Veja que estou falando de
coisas simples que se transformam num bem-estar enorme, pois o que os filhos
mais precisam é da nossa orientação sensata e amorosa, com autoridade.
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